sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aves do Poceirao

Cegonha Branca, Ciconia ciconia


Identificação / Descrição:
 É uma ave pernalta de grandes dimensões, de pescoço grande e bico alongado e de coloração branca e preta, com pernas e bico vermelho.

cegonha branca










  •  Comprimento: 100-125 cm e uma envergadura de 155-165 cm 
  •  Alimenta-se de rãs, insectos, cobras, entre outros.
  • Nidifica geralmente em pequenas colónias, em ninhos feitos de galhos e folhas. O ninho é reutilizado durante muitos anos. Constrói os ninhos em árvores altas, postes telefónicos, chaminés, torres de igrejas, etc.
  • Batimento lento possante e regular das asas. Em voo, mantém o pescoço direito e esticado e as patas projectadas. Executa prolongados voos planantes.
  • A Cegonha-Branca é uma ave migradora de longa distância, invernando em África desde a África subsariana até à África do Sul ou até mesmo no subcontinente indiano. Ao migrar entre a Europa e África a ave evita atravessar o Mar Mediterrâneo e faz o desvio pelo levante a oriente ou por o Estreio de Gibraltar a ocidente, porque as térmicas de ar do qual a ave depende não se formam sobre a água.

  • É comum em todo o país.

cotovia de popa

imagem do site  http://www.dipity.com/tickr/Flickr_lark/?mode=fs  
Nome comum: Cotovia-de-poupa
Nome científico: Galerida cristata
Reino animal

Fillo chordata

classe aves

ordem passeriformes

familia auodidae

Descriçãosão aves que possuem um bico castanho claro, comprido e encurvado e uma cauda curta arruivada na parte exterior. A parte superior do corpo é malhada de tom acastanhado, sendo o peito e o abdómen mais claros. Pode ter 17 cm de comprimento, e voa sozinha ou em grupos que não ultrapassam os 10 indivíduos. A grande característica desta ave é a presença de uma pequena poupa na cabeça.

Distribuição

A cotovia-de-poupa é uma ave que pode ser encontrada em terrenos lavrados, várzea e orla de zonas húmidas.

Em Portugal pode ser encontrada durante todo o ano.

Esta ave pode ser avistada no Poceirão nas zonas húmidas juntos aos charcos temporários.

texto de: Luis Filipe(6ºD)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Aves do Poceirão

Pega-azul, Cyanopica cyanus


Imagem extraída do site: www.planetofbirds.com

Classificação Taxonómica

Reino Animal 
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Corvidae
Género Cyanopica
Espécie Cyanopica cyanus


(Classificação de acordo com Bonaparte,1850)








Descrição

A pega-azul é um corvídeo, muito barulhento, que se  desloca em bandos numerosos.
É uma ave que possui  uma  cauda comprida de cor azulada, cabeça preta , corpo de cor ocre e uma garganta quase branca. 


Distribuição

Esta ave pode ser observada durante todo o ano em Portugal. Distribui-se pelas zonas de influência mediterrânica e ocorre sobretudo em zonas do interior, de norte a sul, e em alguns locais do litoral,como é o caso do rio Sado.
No Poceirão pode ser  observada junto à EB José Saramago, ao por do sol, a regressar em grandes bandos. Pode ainda ser observada junto a lagoa da Salguerinha (Freguesia de Pinhal Novo). 



FONTE: http://www.avesdeportugal.info/

Aves do Poceirão

Alvéola Branca
Nome cientifico Motacilla alba  
Outros nomes: Labandeira, Lavadeira, Lavandisca, Lavandeira, Alveliço, Avoeira, Boieira e Pastorinha.
 

Descrição 
             A Alvéola-branca, Motachilla alba, é uma ave bastante fácil de identificar, com o seu típico padrão escuro na cabeça, garganta e dorso, que contrasta com o branco no peito e abdómen, assim como nas faces. A cauda comprida e patas compridas são extremamente visíveis, pois esta ave passa bastante tempo no solo, baloiçando bastante a cauda, o que é um comportamento bastante característico desta espécie.
             A subespécie britânica Motacilla alba yarrellii, que ocorre com regularidade no nosso território, distingue-se por possuir a mancha negra na garganta a estender-se até ao peito, e por ter o dorso negro, ao contrário da subespécie nominal que o possui cinzento-escuro mas algumas espécies podem ser mais coloridas apresentando tons de amarelo.
            As Alvéolas-brancas são aves de pequeno porte, com um comprimento que ronda os 19,5 centímetros de constituição delgada.O bico é alongado e fino, próprio para uma alimentação à base de insectos.

Distribuição 
        Pode ser avistada em campos abertos, prados, margens fluviais e lacustres e no caso das ilhas surge frequentemente à beira-mar, com mais frequência no Verão enquanto no Inverno tem tendência a se deslocar mais para as Serras.


 Classificação taxonómica 
Reino: Animalia
Filo:  Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pesseriformes
Família: Passeridae Motacillidae
Subfamília: Motacillinae
Género: Matacillia







terça-feira, 21 de junho de 2011

Alface brava com 1,93cm

Continuam os nossos estudos sobre a flora do Poceirão.
Desta vez destacamos a Lactuca serriola.


A Lactuca serriola é uma espécie relativamente comum em Portugal e é a espécie brava mais próxima da alface (Lactuca sativa). A sua aparência é muito diferente da forma tradicional da alface no entanto, há registos de que também pode ser consumida apesar de ter um sabor ligeiramente mais amarga que a alface.


Existem vários nomes comuns para a mesma planta:- Alface-brava; Alface-brava-áspera; Alface-brava-menor; Alface-brava-pequena; Alface-silvestre; Leituga.
Segundo a literatura é frequente ser encontrada em zonas perturbadas, baldios ou até junto a caminhos de terra batida, no entanto, não encontrámos algum tipo de padrão, pois na zona do Poceirão foi encontrada em locais com características tão diversas como em caminhos estreitos, no meio de pinheiros, junto a sobreiros e até ao lado de entulho.



Segundo a “Nova Flora de Portugal, Volume II, página 521” esta planta pode apresentar um caule até 180cm, curiosamente um dos exemplares que se encontrou apresentava uns impressionantes 193cm. A referida planta está representada nas várias fotos deste artigo.

Contrariando os registos do Jardim botânico da UTAD que indicam que esta espécie não deveria ser encontrada na zona do Poceirão, verificámos que até é bastante frequente podendo ser encontrados vários exemplares espalhadas pelo percurso seleccionado para os nossos estudos faunísticos.



Esta planta apresenta algumas características curiosas como a presença dos pêlos ao longo das folhas e se aplicarmos pequenos golpes ao longo do caule esta liberta látex.



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Daphnia

No âmbito das nossas colheitas identificámos Dáfnias (Daphnias).

Esta espécie é um crustáceo da ordem Cladocera que vulgarmente é chamada de pulga de água.
A designação de pulga de água deve-se ao movimento do par de antenas que permitem a locomoção no meio aquoso de forma que se assemelham ao saltar das pulgas terrestres.


São de pequenas dimensões que podem variar entre 0,2 e 5,0 milímetros, habitam em meios aquáticos desde charcos a rios e alimentam-se essencialmente de plâncton, podendo ingerir microorganismos tais como protistas e bactérias, mas também matéria orgânica particulada e dissolvida no meio. Nas nossas colheitas foram identificadas em praticamente todos os charcos, no entanto, houve nitidamente um bloom num curto período de tempo em que dominaram em número. Essa proliferação desapareceu pouco tempo depois não se sabendo a sua causa.
Uma particularidade da espécie é a sua reprodução que pode ser curiosa... Durante a maior parte do ano, as dáfnias reproduzem-se por partenogénese (forma assexuada de reprodução). Nesta altura a população é composta maioritariamente ou exclusivamente por fêmeas. Quando as condições ambientais tornam-se desfavoráveis (por exemplo, falta de alimento, ou seca do meio aquático), passam a reproduzir-se sexuadamente; parte dos ovos que se estavam a desenvolver dão origem a dáfnias machos, que utilizam as primeiras antenas e ganchos do primeiro par de patas para agarrar a fêmea. A partir da fecundação, formam-se ovos de resistência que permanecem dormentes até que se reunam as condições necessárias para se desenvolverem. Segundo algumas estimativas, acredita-se que estes ovos de resistência possam resistir uns impressionantes vinte anos.
A esperança de vida de uma dáfnia é variável... Depende maioritariamente da temperatura do meio envolvente. Ensaios de laboratório indicam que um indivíduo pode sobreviver 108 dias a temperaturas de 3ºC ou sobreviver apenas 29 dias a temperaturas de 28°C.

A dáfnia é um crustáceo de pequenas dimensões mas apresenta características muito curiosas que nos deixam deveras curiosos e com vontade de os estudar mais aprofundadamente em colheitas futuras.